Voluntariado, sucesso escolar, inclusão social

VOLUNTARIADO, SUCESSO ESCOLAR, INCLUSÃO SOCIAL
Blogue da Escola Secundária Eça de Queirós (Olivais - Lisboa) destinado a apoiar e a divulgar as ações da sua comunidade educativa no âmbito do Ano Europeu do Voluntariado 2011.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

De braço dado com Moçambique, no Dia da Sida

A ASSOCIAÇÃO TCHENGERANI é uma organização moçambicana não governamental e sem fins lucrativos, dotada de personalidade jurídica e administrativa; é fruto da resposta da sociedade civil nos esforços empreendidos pelo país na erradicação da pobreza e do HIV/SIDA sabendo que esta tarefa não é apenas do Governo mas que também deve ser encarada como tarefa de todos.
A Escola Secundária Eça de Queirós, através da delegação de professores e alunos que esteve no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, em Outubro de 2010, onde foi lançar um largo abraço de Companheirismo Europeu, vem agora lançar o abraço do Companheirismo Africano. Hoje, no dia que o Mundo dedica à luta contra a SIDA.
À porta do Ano Europeu das Atividades de Voluntariado.
O projecto de colaboração e companheirismo está em marcha, De braços abertos recebemos todos os que queiram colaborar connosco!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Saindo da pobreza - Manuel, Portugal

Este tipo de pobreza está a aumentar!... Vem aí 2011.

Há muita gente por aí com muito medo da chegada do ano de 2012. Não sei... talvez...
O que sei é que 2011 vai trazer-nos muitos problemas, muitas dificuldades. Mais pobreza. Seguramente.
Um ano de cerrar os dentes e a precisar de muita solidariedade.

Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social - European Year for Combating Poverty and Social Exclusion

A União Europeia é uma das regiões mais ricas do Mundo, mas cerca de 17% dos cidadãos europeus têm ainda recursos tão limitados que não conseguem satisfazer as suas necessidades básicas.

The European Union is one of the richest areas in the world, but still 17% of EU citizens have such limited resources that they cannot afford the basics.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A ajuda oficial da União Europeia

Ajuda humanitária

Todas as semanas, aparecem nos ecrãs de televisão e nas primeiras páginas dos jornais imagens de guerras e catástrofes. Perante estas situações, a UE tem um único objectivo: fazer chegar a ajuda às pessoas que dela necessitam o mais rapidamente possível, sem distinção de raça, religião ou ideias políticas, quer a crise seja o resultado de conflitos humanos quer de uma catástrofe natural.

Pobreza / Poverty

Uma pessoa vive na pobreza se o seu rendimento e recursos são insuficientes e a impedem de ter um nível de vida considerado como aceitável na sociedade em que vive. Devido à pobreza a pessoa pode enfrentar múltiplos problemas: desemprego, fraco rendimento, alojamento desconfortável, falta de benefícios de saúde e enfrenta obstáculos nos acessos à aprendizagem ao longo da vida, à cultura, ao desporto e aos lazeres. Ela encontra-se portanto marginalizada e excluída da participação nas actividades (económicas, sociais e culturais) que são norma para as outras pessoas e o seu acesso aos direitos fundamentais pode ser restrito. (Tradução do Relatório Conjunto Sobre Inclusão Social, COM 2003, 773 Final).
Pobreza Absoluta: corresponde às necessidades de manutenção da eficiência física, ou seja, como assegurar a subsistência tendo em conta a suficiência/insuficiência de recursos. Trata-se aqui de recursos e necessidades básicas. Este tipo de pobreza é normalmente associado à pobreza que é vivida nos países em subdesenvolvimento (como alguns países africanos, por exemplo, onde ainda persistem problemas como a fome, o acesso a água potável, etc).
Pobreza Relativa: remete para indivíduos que se encontram excluídos da participação plena na sociedade pela ausência de recursos que os distanciam do padrão e do modo de vida mínimo e aceitável do país/estado onde vivem. Este tipo de pobreza é aquela que é medida nos países desenvolvidos, por estar relacionada com o acesso a bens e serviços necessários a uma vida digna (remete para os direitos humanos fundamentais: habitação, saúde, educação, saúde, etc).
Pobreza Subjectiva: percepções/opiniões dos indivíduos em situação de pobreza e da sociedade no seu conjunto acerca da pobreza e daqueles que são considerados pobres. Assim, serão pobres aqueles que dessa forma são percepcionados/vistos pelos outros, ou seja, é um tipo de pobreza que parte das representações das pessoas, sendo por isso um elemento complementar ao estudo da pobreza.
Taxa de Pobreza: percentagem da população que aufere um rendimento inferior a 60% do rendimento médio no seu país.
Taxa de Pobreza Persistente: percentagem da população que, em determinado ano e, pelo menos, num dos três anos anteriores, auferiu um rendimento inferior a 60% do rendimento médio no seu país.
Desigualdade na distribuição do rendimento: trata-se da diferença entre a média dos rendimentos dos 20% da população com maior rendimento e dos 20% da população com menor rendimento.
Desemprego de longa duração: situação de desemprego que perdura há 12 meses ou mais.

Poverty: people are said to be living in poverty if their income and resources are so inadequate as to preclude them from having a standard of living considered acceptable in the society in which they live. Because of their poverty they may experience multiple disadvantage through unemployment, low income, poor housing, inadequate health care and barriers to lifelong learning, culture, sport and recreation. They are excluded and marginalised from participating in activities (economic, social and cultural) that are the norm for other people and their access to fundamental rights may be restricted. (in Joint Report on Social Inclusion, COM 2003, 773 Final).
Inequality of Income Distribution: it is the difference between the average income of 20% of the population with the highest income and 20% of the population with the lowest income. (Source: “ABC da Inclusão”, in http://www.fngis.org/index.php?jump=nocoes_conceitos)
Absolute Poverty: it corresponds to the needs for maintaining physical efficiency, i.e. how to ensure subsistence considering the sufficiency/insufficiency of resources available. It is about basic resources and needs. This kind of poverty is usually associated with poverty in the underdeveloped countries (like some African countries, for example, where problems such as hunger, the access to drinking water, etc. still exist). Source: “ABC da Inclusão”, inhttp://www.fngis.org/index.php?jump=nocoes_conceitos)
Relative Poverty: refers to individuals who are excluded from full participation in society due to lack of resources which withdraws them from the minimum acceptable standard and way of living of the country where they live. This kind of poverty is the one that is measured in the developed countries, since it is related to the access to goods and services necessary for a dignified life (it refers to the fundamental human rights: housing, health, education, etc.) (Source: “ABC da Inclusão”, in http://www.fngis.org/index.php?jump=nocoes_conceitos)
Subjective Poverty: perceptions/opinions from the individuals in situation of poverty and from the whole society about poverty and those who are considered poor. Thus, poor people are those who are perceived/seen in this way by others, i.e. it is a kind of poverty that comes from people’s representations and, therefore, it is a complementary element of the poverty study. (Source: “ABC da Inclusão”, in http://www.fngis.org/index.php?jump=nocoes_conceitos)
Poverty Risk: share of persons (aged 0+years) with an equivalised disposable income (after social transfers) below the risk-of-poverty threshold (60% of the equivalised median income). (Source: EU-SILC)
Child Poverty Risk: share of children (aged 0-15 years) with an equivalised disposable income (after social transfers) below the risk-of-poverty threshold (60% of the equivalised median income). (Source: EU-SILC)
Working Age Adults Poverty Risk: share of working age adults (aged 16-64 years) with an equivalised disposable income (after social transfers) below the risk-of-poverty threshold (60% of the equivalised median income). (Source: EU-SILC)
Elderly People Poverty Risk: share of elderly people (aged 65+years) with an equivalised disposable income (after social transfers) below the risk-of-poverty threshold (60% of the equivalised median income). (Source: EU-SILC)
Persistent Poverty Risk: share of persons (aged 0+years) with an equivalised disposable income (after social transfers) below the risk-of poverty threshold (60% of the equivalised median income), in the current calendar year and at least two of the three previous years. (Source: EU-SILC)
Long-term Unemployment Rate: the total long-term unemployed population (12 months or more) expressed as a percentage of the total active population. (Source: EU-SILC)
At-risk-of-poverty Rate: share of the population with an income below 60% of the national median income. (Source: “ABC da Inclusão”, inhttp://www.fngis.org/index.php?jump=nocoes_conceitos)

Exclusão social / social exclusion

A exclusão social é entendida como um processo através do qual algumas pessoas são atiradas para a periferia da sociedade. A exclusão impede-as de participar plenamente na vida social devido à pobreza, à falta de competências de base e à falta de possibilidades de aprendizagem ao longo da vida ou devido a alguma discriminação. Este processo afasta-as das possibilidades de rendimento e educação, assim como de actividades sociais e comunitárias. Essas pessoas possuem acesso muito restrito ao poder e aos organismos de decisão e sentem-se incapazes de influenciar as decisões que afectam a sua vida quotidiana. (Tradução do Relatório Conjunto Sobre Inclusão Social, COM 2003, 773 Final).
Social exclusion: it is considered as a process whereby certain individuals are pushed to the edge of society and prevented from participating fully in social life by virtue of their poverty, or lack of basic competencies and lifelong learning opportunities, or as a result of discrimination. This process withdraws them from job, income and education opportunities as well as from the social and community activities. They have little access to power and decision-making bodies and thus, they feel powerless and unable to take control over the decisions that affect their daily life(in Joint Report on Social Inclusion, COM 2003, 773 Final).

Inclusão Social / Social Inclusion

A Inclusão Social é definida como um processo que garante que as pessoas em risco de pobreza e exclusão social tenham acesso aos recursos necessários que lhes permitam participar plenamente na vida económica, social e cultural e que tenham um nível de vida e de bem-estar considerado como normal na sociedade em que vivem. Assim, a inclusão social garante-lhes um melhor acesso à participação aos processos de tomada de decisão que afectam a sua vida e a um melhor acesso aos direitos fundamentais. (Tradução do Relatório Conjunto Sobre Inclusão Social, COM 2003, 773 Final).
Social inclusion: it is a process which ensures that those at risk of poverty and social exclusion have access to the resources necessary to participate fully in economic, social and cultural life and to enjoy a standard of living and well-being that is considered normal in the society in which they live. Thus, social inclusion ensures that they have greater participation in the decision making process which affects their lives and better access to their fundamental rights. (in Joint Report on Social Inclusion, COM 2003, 773 Final).
(in http://www.fngis.org/index.php?jump=nocoes_conceitoshttp://www.2010combateapobreza.pt/conceitos_en.html)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Vamos ajudar o Movimento Pijaminha (IPO) com a nossa TONELADA?

Este é um e-mail que vem e vai muitas vezes. Nada como ligar para o IPO e confirmar que a necessidade se mantém. Vamos a isso?...
VAMOS AJUDAR... PELO MENOS, REENVIAR O MAIL...  Solidariedade IPO 
É FAVOR  PASSAR ESTE MAIL, TANTAS VEZES QUANTO POSSIVEL... OBRIGADO!
São necessários (principalmente) pijamas para as crianças que estão no IPO a fazer tratamentos de quimioterapia. Após os tratamentos, os pijamas ficam muito sujos e gastam-se rapidamente.
Esta ideia surgiu há dois anos e hoje já é apelidada de *Movimento  Pijaminha* pelo sucesso que têm tido os esforços conseguidos!
As necessidades existentes passam pela falta de pijamas, pantufas, chinelos, meias, robes e fatos de treino.
Para todos a vida não está fácil, mas dentro das possibilidades de cada um há sempre espaço para participar, comprando ou obtendo junto de amigos e familiares agasalhos que já não sirvam.  
No ano passado foram entregues 76 pijamas e o IPO ficou muito satisfeito com esta dádiva.
Este ano vamos repetir a façanha, e se possível ultrapassar este número. 
 
Se divulgarem, já estão a ajudar!!!

sábado, 6 de novembro de 2010

Uma tonelada de roupa

No dia 14 de Outubro, os alunos e os professores da Escola Secundária Eça de Queirós comprometeram-se publicamente, perante os padrinhos Fernanda Freitas e Rui Marques, entre outras coisas, a conseguir juntar primeiro e distribuir depois, a quem dela necessite, uma tonelada de roupa.
Meta temporal: Maio de 2011.

O que são "atividades de voluntariado"?

O ano de 2011 é proclamado Ano Europeu das Actividades de Voluntariado que Promovam uma Cidadania Activa.
(...) a expressão "actividades de voluntariado" refere-se a todos os de actividade voluntária, formais, não formais ou informais, realizadas por vontade própria do interessado, por sua livre escolha e motivação e sem fins lucrativos. Beneficiam o voluntário a nível individual, as comunidades e a sociedade como um todo. Constituem igualmente um veículo para os indivíduos e a sociedade examinarem as necessidades e preocupações a nível humano, social, intergeracional ou ambiental, e são muitas vezes levadas a cabo em apoio de uma organização sem fins lucrativos ou de uma iniciativa da comunidade. As actividades de voluntariado não substituem as oportunidades de emprego profissional pago mas acrescentam valor à sociedade. (...)
(...) the term "voluntary activities" refers to all types of voluntary activity, whether formal, non-formal or informal which are undertaken of a person’s own free will, choice and motivation, and is without concern for financial gain. They benefit the individual volunteer, communities and society as a whole. They are also a vehicle for individuals and associations to address human, social, intergenerational or environmental needs and concerns, and are often carried out in support of a non-profit organisation or community-based initiative. Voluntary activities do not replace professional, paid employment opportunities but add value to society. (...)
Decisão do Conselho da União Europeia
de 27 de Novembro de 2009
relativa ao Ano Europeu das Actividades de Voluntariado que Promovam uma Cidadania Activa (2011)
(2010/37/CE)

We are just beginning...

Step by step, brick by brick, always enthousiastics!
As say swahili people: Polepole...